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Calcinha Preta

terça-feira, 23 de dezembro de 2008


Ontem fui beber umas, com a Tati, os irmãos dela e mais umas 15 pessoas
ficamos tomando até umas 4:00 tudo tranqüilo, feliz e contente.
Aí deixei a Tati em casa, perguntei se alguém precisava de uma carona
e fui embora, sendo que ninguém precisava da dita cuja e fui dormir como um bêbado feliz qualquer.
Hoje na hora do almoço a Tati veio me trazer até a prefeitura de carro porque ela tava afim de dar umas passeadas de tarde por aí e quando ela olha para o banco do passageiro tinha uma calcinha estirada no banco. Ela olha para mim extremamente séria e sem mais nenhum sorriso no rosto e pergunta:
-O que é isto?
E eu respondo sem fazer a menor idéia do que está acontecendo:
-Não sei.
E ela vai começando a se irritar. Mas o engraçado é que o lance me pegou tão de surpresa que eu nem consegui pensar em alguma coisa para dizer que pudesse me safar de uma situação destas, mesmo eu sendo inocente. Após evidentemente já ter largado os bets eu falei para ela:
-Não sei da onde isto veio mas faça o que você quiser, mas eu não fiz nada de mais.
Sincerametne, o negócio foi tão absurdo que mesmo eu sendo inocente eu decidi que não havia o que fazer daí, cabisbaixo, olhei entre os bancos e vi uma escova de dentes largada ali.
Olhei para ela e falei:
-Olha o que achei aqui também - disse eu exibindo uma escova de dentes cor de rosa.
Aí deu uma luz na cabeça dela e ela lembrou de algo que eu nem lembrava:

Ontem no meio deste povo fomos beber lá em casa e fomos nuns 10 dentro do c3, tinha 3 meninas dentro do porta malas para você ter uma idéia
e uma das meninas derrubou a bolsa e caiu um monte de coisas dentro do carro, na verdade a bolsa meio que explodiu fazendo voar todos os pertences da dita cuja pelo chão do carro e entre as pessoas, depois de algumas risadas, ajudamos e ela recolher as paradas e guardar na bolsa e por causa do escuro de dentro do carro ninguém deve ter percebido uma calcinha preta espalhada e uma escova de dentes entre os dois bancos.

Para a minha sorte a própria Tati lembrou da história e lógico comecei a rir como um retardado da situação.
Ia passar o ano novo sortêro na praia por causa de uma cagada que eu não fiz.