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A cidade que estou ajudando a construir

segunda-feira, 30 de junho de 2008

O sentido das coisas


Bonita né?

Bonita é o caralho!

Cheguei para abrir o quiosque de lan house pública daqui de São José dos Pinhais e tinha uma rosa destas em cada uma das janelas daqui do quiosque, acho que era macumba esta porra, só pode.

Que fase hein?
Vai ver também as vezes nem era macumba, era algum admirador secreto das duas meninas que também cuidam aqui do quiosque.
Mas uma coisa é engraçada:
Cheguei, peguei as duas rosas e as joguei na lixeira, comentei o fato com o meu chefe e ele fez piadas, falou que era macumba assim como eu havia dito também e entre outras piadinhas infames.
Mas o que me chamou atenção mesmo é que para mim e para ele a Rosa representava uma macumba e algumas horas depois passa um senhor idoso catando latinha das lixeiras e vê as duas rosas lá, perfeitas, novas e intactas.
Ele não pensa duas vezes e abre uma sacola de lona bem surrada e coloca as flores com todo o cuidado lá dentro.
Aposto com você que o velho vai chegar em casa presentear sua esposa/companheira/namorada para dar-lhe um sorriso e com certeza na hora vai estar pensando:
- Hoje vou fuder

Como contar uma cagada

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Quem acha que bater o carro que comprou a um mês atrás é a pior coisa do mundo está muito enganado.


Muito, mas muuuuuito mas muuuuuuuuuuuito pior mesmo é contar para a minha noiva (pois eu comprei o carro junto com ela - então é metade dela e metade meu).

Fiquei refletindo durante toda a ter;a feira de manhã como seria o processo de contar a ela, quais seriam minhas atitudes e quais perguntas eu simplesmente não deveria responder.

Decidi que a melhor forma de contar a ela seria ela ficar sabendo sem intermédio de terceiros e pelo menos alguns minutos antes de me encontrar.
Aí lá vem ela toda feliz da vida e entra no Google Talk mais ou menos 11:30 da manhã e vem me comprimentando com os rotineiros e carinhosos "oi mô", "tudo, tudo?". Nisto não quero dar muita trela para a conversa porque afinal de contas, tenho uma péssima notícia para lhe contar.
Entre as 4 ou 5 primeiras frases dela eu já solto seco:
- Mor, bati o carro.
- Como assim?

- Bati o carro ontem quando estava voltando da casa do Fabrício

- Você está brincando comigo né?

- Desculpa, linda mas não estou não.

- PORRA PIÁ, QUE @#%&*@#@#

Bom, náo preciso descrever a conversa a partir daí, então perguntei para ela:

- Quer ver o carro?

- Nem quero ver esta bosta.

Então desliguei o computador com a primeira parte do meu plano já executada - Contar para ela alguns minutos antes de encontrá-la para ela não explodir de raiva comigo, me xingar olhando nos meus olhos ou chegar ao ponto de quem sabe me dar um tapa.

Entrei no carro e dí ela me manda uma mensagem:

- Venha aqui em casa.

Então rumei para a casa dela pronto para ouvir de tudo e ficar aguentando a cara dela de enfezada durante o resto do dia.

Estacionei o carro na frente do portão e apertei a campainha e ela veio me atender, me olha com um olhar fulminante, dá uma analizada no carro e entra sem me dizer nada além de um "oi" completamente seco.

Entro no carro também sem dizer uma palavra e a primeira fase funcionou bem, não precisei ficar ouvindo um esporro interminável.

Aí vamos para a delegacia e para todas as perguntas que ela me aplica eu respondo tudo calma e pausadamente, explico-lhe que o erro foi meu e não escondo os fatos.

Aí ela solta algumas frases como:

- Se você quiser beber de novo agora você vai a pé.

- Vamos cancelar a festa de noivado porque você já tem destino para a merda do dinheiro.

- Você preferiu ficar bebendo e batendo o carro com seus amigos do que ficar alguns minutos comigo lá em casa.
Escutei todas e para as provocativas não respondia nada, simplesmente um silêncio reinava sob o teto do carro (que por sinal não amassou ;-) ).

E aí concluí a segunda e última parte do meu plano.

Ela não tinha mais o que dizer, não respondi às provocações e assumi o erro. O mau humor dela durou somente umas 3 horas. E olha que para a Tati, com o gênio difícil que esta menina tem este tempo é muito mas muuuuito pequeno mesmo.

Prova de que meu plano deu certo é que após estas três horas eu já estava fazendo alguma brincadeiras imbecís e, lógico, nenhuma delas envolvia o acidente que eu havia causado.

Pra você ter uma idéia, a chatisse do mau humor dela durou menos que uma tarde no shopping "para ver as novidades".

Já passei por momentos piores e sem merecer.

Bati o carro

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Os trincados no vidro são da mão e da testa do Fabrício


Sim, bati meu carro novo.

Sim, sou um otário.

Estava eu indo visitar uns amigos que queriam fazer um site comigo, site inclusive do Backwoods Studio. Então fui até a casa de um deles, Fabrício, para definirmos os pontos do site.

Como somos todos no mínimo conhecidos, decidimos tomar um vinho e comer uma tábua de frios e assim o fizemos. Conforme o vinho ia subindo pra cachola os aperitivos iam ficando mais saborosos e a conversa com menos ligação com o serviço que eu prestaria.

Aproximadamente 23:00. Melqui e Lóra man decidem que já tomaram o suficiente e vão embora e enquanto isto, eu e o Fabrício que nunca havíamos bebido junto antes decidimos então por prolongar nossa conversa indo até o posto de gasolina mais próximo para comprar mais um drink (porque quando o papo embala não há bebida no mundo que seja suficiente para matar a sede - Apesar de que não havíamos bebido tanto assim, quero dizer, ninguém estava andando se escorando e ainda estávamos longe de dar vexame, havíamos bebido um pouco de vinho e um pouco de Baccadi com canela e nada mais).

Entramos no carro e como meu reflexo não era mais o mesmo decidi então por ir bem devagar (achou que eu fosse dizer que deixei o Fabrício dirigir ? - nada disso).

Fomos rindo e gesticulando bastante (coisa de quem já tomou uns goles). Ao chegarmos no posto fomos escolher o tipo do drink que encerraria nossa discussão e optamos por uma Smirnoff, paga a bebido voltamos para dentro do carro, o Fabrício já abriu a garrafa e deu uns goles equnato eu ia dirigindo, devagar, honestamente. E entre uma gesticulada e outra, o Fabrício fala:

- Cara, olha o carro!

E coloca um mão para frente para já amortecer o impacto enquanto eu viro minha cabeça para frente e só deu tempo de ver a traseira de um Gol branco e sentir minha testa ser arremessada contra o aro do volante e, quando olho para frente de novo vejo o Golzinho indo devagarzinho para frente e o pára-choques descolando da traseira do carro.

Nisto o Fabrício me pergunta se estou bem e após uma resposta afirmativa ele sai correndo para ver se haviam feridos no carro da frente que, por sorte, estavam todos de cinto e por mais sorte ainda era um carro da Ecco-Salva (um destes planos de saúde particular).

A traseira do Golzinho ficou bem feia mesmo, ligamos para a polícia, liguei para a minha seguradora e, como segunda feira entrou em vigor a lei que te dá uma multa de quase mil reais mais a apreensão da carteira por um ano para quem tomar um gole sequer de quaisquer bebidas alcoólicas, também liguei para a minha mãe vir assumir o acidente.

Conversei com o cara do carro da frente e joguei uma honesta com ele:

- Amigo. Mil desculpas pela minha falta de atenção. Sendo que nossa primeira atitude foi procurar por feridos no seu carro, sendo que vou pagar a cagada que fiz no seu carro e sendo que a polícia ainda não chegou, você se importaria de eu chamar outra pessoa para assumir o acidente para eu não correr o risco de passar a noite na cadeia por causa de um erro bobo?

- Você vai pagar o acidente?

- Vou, claro que vou.

- Então tá tranquilo.

Aí chega minha mãe e já muito nervoso se depara com uma garrafa de Vodka ao lado do carro acidentado no que ela pergunta:

- Vocês são burros? E esta garrafa de Vodka vão deixar a mostra para todo mundo ver aqui?

- É minha, tia - responde o Fabrício.

Minha mãe, num ataque de fúria tentar bater no Fabrício que por sinal é muito bom de esquiva.

Aí começa o show da dona Rita:

Chegados os policiais ela solta algumas frases que eu me segurava para não dar risada.

- Pois é, eu tava prestando atenção na construção da Farmácia nova aqui do lado.

- O carro é do meu filho e da minha nora, mas se quiser o filho tem que levar o pacote completo, ?

- Eu não sei onde estava com a cabeça, quando vi já tinha batido.

- Filho, a mãe te dá um cheque predatado para pagar a franquia do seguro, tá?

E assim por diante.

Aqui está um jornaliznho que um colega meu do trabalho fez para os outros terem motivos para rir de mim
Mas cagadas acontecem não é?

Agora fodeu

domingo, 8 de junho de 2008

Calma, calma, é só o campeonato de Kart que organizo para brincar com alguns amigos.

Estava eu, em segundo lugar na temporada após três corridas (de cinco) com um primeiro lugar, dois segundos lugares, uma melhor volta e três pole positions lutando pela vitória para depender só de mim na última prova da temporada.




O que aconteceu foi o seguinte:


Fiz uma tomada de tempo bem meia boca no Kartódromo de São José dos Pinhais e acabei conseguindo somente o 3º melhor tempo.


Já desanimado com meu pior grid na temporada, comecei a tentar render o máximo que pude e ficamos a corrida inteira o Alexandre e o Cléber nos três primeiros lugares, colados com diferença de menos de 2s do primeiro para o terceiro colocado (o que é muito pouco em um kart de aluguel).


Os dois disputavam o primeiro lugar quando numa curva que os dois lutavam pela primeira colocação eu acabei pulando para o primeiro lugar e logo pensei:

- Eita curvinha boa.


Segui nesta posição até faltar umas 3 ou 4 voltas para acabar a corrida quando o Alexandre me ultrapassa na reta de largada e eu, mais que ligeiro fui aplicar-lhe o famoso X, quando estou colocando o carro por fora para retomar a primeira colocação que era minha de direto, encontro o Gustavo, um retardatário, um cara que sua melhor corrida (fora esta em questão) tinha levado 4 voltas do primeiro colocado e acabado naturalmente em último lugar, ou seja, o pior piloto que já correu com a gente estava na linha ideal do traçado e bato a toda na traseira do carro dele. Meu carro ergue as duas rodas traseiras devido ao impacto do acidente e caio com o kart em cima do carro do terceiro colocado (que depois vi e deixei um vergão na perna do cara) e nisto o Alexandre voa longe abrindo mais de 3s de vantagem.

Ainda consegui diminuir a vantagem dele para 1,020s mas aí já era tarde.

No final da prova ainda fico sabendo que o primeiro colocado que não teve nada a ver com o acidente recebeu uma bandeira branca e preta (bandeira de advertência) e que o terceiro colocado recebeu bandeira preta (desclassificação). Sendo que o único envolvimento que este cara teve com o acidente foi o meu kart cair em cima das pernas dele.

No entando o retardatário que estava na linha ideal do traçado não recebeu punição alguma.

Conclusões:
-Perdi minha chance de ser campeão sem depender de um resultado dos outros;
-Os maginhos que cuidam da pista e são responsáveis pelas bandeiras (trocando em miúdos, os diretores de prova) não assistem a corrida e colocam uma bandeira para qualquer um que eles vejam que está envolvido em um acidente;
-Agora fodeu o campeonato e vou para ganhar, mas já pensando na próxima temporada.


Caso você seja de Curitiba ou região metropolitana e queira se inscrever para o Campeonato de Kart do segundo semestre de 2008 (somente 5 corridas) entre no site da Camkia e faça sua inscrição.

Astro tentando comer o cone

sexta-feira, 6 de junho de 2008





Cachorro de um amigo meu, Astro tentando comer um cone.

O carro ficou bacana mas e a barba?

Eu tava lendo agora no site da Globo um notícia sobre Congresso de Carros Inteligentes e não, não, os carros agora não vão decidir os rumos da nação, o lance deste link aí é um encontro dos caras que inventam coisas pros carros ficarem mais seguros, ok?

Mas mais ainda do que o carro que dirige sozinho, o que me chamou mais atenção na reportagem foi o bom gosto do garoto propaganda e "beta tester" do veículo que fez um crucifixo de lado com a sua maravilhosa barba.

Ficou lindão hein?

Pronto, pedi ela em casamento oficialmente para os pais dela.

Puta vergonha danada, sentados na mesa eu, o pai dela, o irmão dela e ela e a mãe dela na cozinha ali em volta pedindo já o carro emprestado (coisa que odeio).

Eu, com as alianças no bolso, ficando mais e mais vermelho e quase explodindo de agonia, ela me cutucando para fazer o pedido e o pai dela comendo.

Ensaiei a primeira vez e fui:

- Voc...

A mãe dela começa a falar qualquer coisa que nem lembro o que era e eu tento de novo.

- Oh...

Agora o pai dela interrompe falando qualquer coisa e eu cada vez mais apreensivo, to vermlho que parece que vou explodir e decido, é agora ou nunca:

- Vocês sabem que eu e a Tatiana estamos pensando bastante no futuro e inclusive investindo nisto ultimamente. Vindo disto eu gostaria de pedir a mão da filha de vocês em casamento.

Quase explodo de vergonha mesmo, não sabia onde enfiar a cara e é claro, como isto era a primeira vez que isto acontecia em minha vida eu fiquei extremamente tenso.

A mãe dela faz uma brincadeirinha, o pai dela dá um sorriso e logo a mãe dela emenda:

- E a aliança, não vai dar pra ela não?

- Ah é, esqueci...

Tiro a caixinha com as alianças do bolso, olho pra ela com as mãos completamente trêmulas e quase tendo um ataque epiléptico na mesa da cozinha olho nos olhos dela e falo:

- Tatiana, você quer se casar comigo?

- Fala mais alto que eu não ouvi - diz a mãe dela ali do lado.

- TATIANA, VOCÊ QUER SER CASAR COMIGO?

Pronto, a família inteira agora sabe o que antes era um - quase - segredo meu e dela.

Após quase não conseguir colocar a aliança no dedo dela de tanto tremer ela fica super feliz da vida e agora estamos noivos.

Puta negócio difícil do caralho.

Meu carro novo

terça-feira, 3 de junho de 2008


Eu demorei na verdade para bater uma foto do meu carro novo, então decidi postar um anagrama dele, acho que vai ser o suficiente.